Freio de arreio de montada de cavalaria

  • Museu: Museu Nacional dos Coches
  • Nº de Inventário: A 1028
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Meios de transporte
  • Autor: Autor desconhecido (-)
  • Datação: Século 19
  • Dimensões (cm): Alt. 19.5 x Larg. 14.2 x Esp. 7
  • Descrição: Freio à inglesa para cavalaria em aço. As caimbas arqueadas, direitas na parte superior, e contracurvadas, ou em S, a partir do encaixe com a embocadura (desenhando dois grandes arcos) são de secção variável. A caimba termina superiormente numa argola aproximadamente circular para fixação da cabeçada e de onde pende um gancho para a barbela. O ponto de união da embocadura com as caimbas, não só marca a divisão da parte superior recta destas da parte inferior contracurvada, como é igualmente ponto de começo de uma parte plana (aparentemente a continuação inferior das parte recta das caimbas e da curva do arco) em forma de vírgula que ao acabar no arco o encerra. Ficando assim todo o primeiro arco da caimba fechado, pode usar-se para prisão das rédeas, consolidando ao mesto tempo a peça. Nesta zona, em outros freios similares, poderiam prender-se os copos dos olhos do freio. Na parte inferior da caimba, esta termina numa pequena argola de onde pende uma argola de diâmetro superior, paralela ao plano da caimba para fixação das rédeas. Em cada caimba, abaixo do ponto de inflexão das curvas, existe uma flor estilizada de seis pétalas; outros apontamentos decorativos são: a marcação do ponto de união da embocadura com as caimbas, assinalado exteriormente por uma forma concava em relevo com uma estria, álem da forma mais rebuscada (vírgula) da caimba. A embocadura é fixa e tem um arco da montada pouco pronunciado. As caimbas têm gravadas NICHOLSON. Tem os ganchos para prisão das barbelas nas aberturas superiores, mas não estas.
  • Incorporação: Admnistração da extinta Casa Real, fundo antigo do Museu

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