Freio de arreio de montada de cavalaria

• Museu: Museu Nacional dos Coches
• Nº de Inventário: A 1063
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Meios de transporte
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 18
• Dimensões (cm): Alt. 26 x Larg. 14.3 x Esp. 4
• Descrição: Freio à portuguesa para cavalaria em aço. As caimbas de afirmar (direitas), são decoradas com recortes e entalhes sendo a secção variável. Na parte superior ( guarda faceira) a peça é plana existindo duas aberturas, uma ( arco da guarda faceira) no cimo em forma de rim (na horizontal) para fixação da cabeçada e barbelas, e outra a meio em forma de D ( arco do olho do freio): para fixação de rédeas (na parte curva) e servindo de eixo à embocadura móvel (na parte recta). A parte inferior da caimba é decorada com pequenas incisões geométricas em bisel e desenhando elementos geométricos . Na parte final da caimba esta bifurca-se criando uma argola de forma irregular (gota em curva) (tornel). Nesta não só se poderiam prender as rédeas como, um furo na parte inferior serve para um eixo (prego com volta fechada na parte inferior) que prende argolas circulares onde as rédeas poderiam igualmente ser presas. No ponto onde a caimba se bifurca, e no centro de um elemento de corativo cinzelado (estrela ou flor estilizada) encontram-se dois pontos de furação desconhecendo-se se estes prenderiam barras de fixação (ex: A 1062) ou cadeias de elos (A 1088) dificultando assim a atribuição possível da sua função, cavalaria ou cavalo de tiro, no entanto tendo em conta as pequenas dimensões, a dupla furação existente (2 cadeias de elos tal como no exemplo apresentadso) e o facto de ser uma peça única, faz-nos inclinar mais para a possibilidade de ser um freio de cavalaria. Embocadura com arco de montada articulado e móvel em "canhão simples" ("simple canon" segundo gravura no livro "Ecole de Cavalerie", de M. De La Gueriniere, 1733, reedição: Grenoble, Editions des 4 Seigneurs, 1973, biblioteca do museu, p. 32-33) ou como se diria em Portugal segundo Manoel Carlos de Andrade na Luz da Liberal e Nobre Arte da Cavalaria, Lisboa, Regia Officina Typografica, 1790, p 164, embocadura de canhões. Não tem barbela nem ganchos de prisão nas aberturas da parte superior das caimbas.
• Incorporação: Admnistração da extinta Casa Real, fundo antigo do Museu