Tigela
-
Museu: Museu Nacional de Machado de Castro
-
Nº de Inventário: 4773;C128
-
Super Categoria:
Arte
-
Categoria: Cerâmica
-
Autor:
Autor desconhecido (Oleiro)
-
Datação: 1675/1775
-
-
Técnica: Faiança
-
Dimensões (cm): Diâm. 13,7
-
Descrição: Formato circular e pintura a azul e manganês. Bojo decorado com uma faixa limitada por linhas concêntricas, contendo grupos de "três contas", separados por linhas verticais.
O motivo das contas inspirou-se nas “Cabeças de “Ruyi”, um cogumelo mágico que garantia a imortalidade a quem o ingerisse e também símbolo chinês da autoridade.
Na faiança portuguesa aparecem em grupos de três, cinco e sete contas, parecendo por vezes simular escamas, como em alguns exemplares atribuídos a Coimbra, onde esta faiança teve grande popularidade, embora não possa ser descorada a fabricada em Lisboa, talvez as peças de maior qualidade no que se refere ao vidrado e à pintura.
-
-
-
Incorporação: António Augusto Gonçalves
-
Centro de Fabrico: Lisboa
Bibliografia
- A Influência Oriental na Cerâmica Portuguesa do Século XVII. Lisboa: Museu Nacional do Azulejo, 1994
- QUEIRÖS, José - Cerâmica Portuguesa. Lisboa: Tip.Anuário Comercial, 1907
- SANTOS, Reynaldo dos - Faiança Portuguesa,séculos XVI e XVII. Lisboa: 1960
- Mangucci, Celso, Da Louça Ordinária E Não Tão Ordinária Que Se Fazia Em Lisboa, No Ano De 1767, http://boletimevora.googlepages.com