Garrafa antropomórfica

• Museu: Museu Nacional de Machado de Castro
• Nº de Inventário: 4630;C888
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido (Oleiro)
• Datação: 1784/1816
• Técnica: Faiança
• Dimensões (cm): Alt. 24,3 x Larg. 15
• Descrição: Peça moldada. Pintura policroma. Figura feminina sobre plinto.traja à moda de finais da primeira , início da segunda década do século XIX-vestido comprido, decotado e "spencer" de mangas curtas. Penteado e tampa em gorra, com fita atando lateralmente, em laço e algumas plumas. Na mão direita, junto ao peito, um leque fechado. "Sepencer"preenchido com mosquetas e vestido decorado por filetes ondeados de pérolas, definindo faixas verticais, alternando com motivos de quatro anéis dispostos em losango. Pés, leque, face, lábios, olhos, sobrancelhas, cabelos e gorra com relevos acentuados. Plinto realçado lateralmente por barra e filete. Ao que se julga, as garrafas antropomórficas serão de inspiração portuguesa, sendo os primeiros exemplares originais da Fábrica do Rossio de Santa Clara, de Coimbra e posteriormente, na Fábrica do Rato, por intermédio da Alexandre Vandelli, filho do fundador da fábrica de Coimbra. A fonte de inspiração foram os cangirões ingleses "Toby Jugs", cujo exemplar mais antigo teria sido modelado por Aaron Wood (1717-1785), da família Wood, que teve papel fundamental no desenvolvimento das louças de Staffordshire. "Serviam como contentores utilitários para bebidas comuns ou tintas, tendo existido, paralelamente, uma indústria de produção de "novidades" para bebidas espirituosas, ou mesmo perfumes".
• Incorporação: António Augusto Gonçalves
• Centro de Fabrico: Coimbra