COFRE

• Museu: Museu Nacional de Machado de Castro
• Nº de Inventário: 6121;O65
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Ourivesaria
• Autor: Pintor (-)
• Datação: 1575/1600
• Técnica: prata relevada, incisa e recortada
• Dimensões (cm): Alt. 14,4 x Larg. 21,7 x Prof. 14,3
• Descrição: Cofre indo-português rectangular, assente em quatro pés. A estrutura em placas de tartaruga é debruada por lâminas de prata recortada fixadas por pregos de cabeça estrelada. Um sistema de fechadura e dobradiças liga o corpo e a tampa, que é ondeada. Os pés têm a forma de querubim e são fixados pelas asas, com pregos de cabeça estrelada, à estrutura. As lâminas de prata são recortadas e decoradas com entrelaços fitomórficos e motivos animalistas. A face anterior apresenat uma fechadura com cercadura formada por serpentes entrelaçadas no centro da qual se inscreve um quadrado decorado com motivos florais e uma ave incisos. O ferrolho representa um lagarto. No seu prolongamento, sobre a tampa inscrita em dois enrolamentos apresenta decoração fitimórfica. Nas faces laterais suspemdem duas pegas incisas simulando serpentes, presas ao cofre por argolas inscritas em placas hexagonais. Na face posterior encontram-se três dobradiças com decoração fitomórfica delimitada por enrolamentos, iguais à do fecho. A tampa é igualmente contornada por placas de prata, e o interior forrado de seda lavrada. No interior encontra-se uma cabeceira ou almofada com quatro borlas e galões de ouro forrada de seda lavrada e camurça que tem o nº de Inventário 2393.
• Origem/Historial: Esta peça fazia parte do chamado Museu das Pratas que foi integrado no Património do Estado como museu nacional segundo o Art.º 76 da Lei de Separação da Igreja e do Estado, Diário do Governo nº 92 de 21 de Abril de 1911.
• Incorporação: Transferência, (Fundo Antigo), Sé de Coimbra