Caneca portuguesa
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Museu: Museu Nacional de Machado de Castro
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Nº de Inventário: 1640;V33
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Super Categoria:
Arte
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Categoria: Vidros
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Autor:
Autor desconhecido (-)
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Datação: 1750/1800
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Técnica: Vidro soprado, moldado e modelado.
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Dimensões (cm): Alt. 18
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Descrição: Caneca de vidro tranparente, incolor, com colo alto, cilíndrico, abrindo para o exterior, asa semi-circular, bojo esférico, assente em pequeno pé direito e tampa metálica, presa à asa.
As "canecas portuguesas", de tradição ibérica, pequenas, para beber e maiores, para servir à mesa, caracterizam-se pelo bojo bulboso, que as distingue da "caneca inglesa"que surge sempre nos catálogos comformato cilíndrico.
Na "pauta dos preços"da época de Guilherme Stephens costam "canecas portuguesas com tampa, asa e pé", de quartilho, meia canada e canada.
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Origem/Historial: Transferência para o Estado Português dos bens outrora pertencentes às ordens religiosas, na sequência do Decreto de Extinção das mesmas e da Lei de Separação do Estado da Igreja.
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Incorporação: Transferência (Conventos extintos). Louriçal
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Centro de Fabrico: Marinha Grande
Bibliografia
- BARROS, Carlos Vitorino da Silva - Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande: 2º Centenário. Lisboa: Fábrica Escola Irmãos Stephens, 1969
- Ferreira, Manuela Almeida, Seventeenth And Eighteenth Century Glass Drinking Vessels And Bottles From Lisbon - Portugal, "Conímbriga" XXXVI