Frasco
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Museu: Museu Nacional de Machado de Castro
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Nº de Inventário: 1703;V111
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Super Categoria:
Arte
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Categoria: Vidros
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Autor:
Autor desconhecido (-)
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Datação: 1750/1799
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Técnica: Vidro soprado e moldado. Decoração gravada
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Dimensões (cm): Alt. 16,5
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Descrição: Frasco de secção hexagonal e seis faces rectangulares e direitas, com a parte superior ligeiramente convexa, terminando num pequeno gargalo abrindo para o exterior, reforçado com estanho e rolha com pega esférica. Vidro transparente, incolor, ornado com ramo florido, e filetes, em serrilha, gravados
Seria usado como contentor de bebidas espirituosas.
Estes frascos, foram fabricados em diversos países, nomeadamente em Espanha, na Real Fábrica de La Granja de Santo Ildefonso.
No entanto, os exemplares decorados com albarradas, motivo de forte simbolismo religioso, poderão ter sido fabricados em Portugal, já que a albarrada é um notável motivo figurativo, emblemático da mais genuína gramática decorativa portuguesa do período barroco e de todas as suas recorrências. Encontra-se, pintada, em painéis azulejares, bordada, nos tapetes de Arraiolos e colchas de Castelo Branco, embutida, ou pintada em mobiliário de aparato.
Confunde-se com a “árvore da vida” e extrapolando, testemunha a profunda religiosidade do século XVIII.
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Origem/Historial: Transferência para o Estado Português dos bens outrora pertencentes às ordens religiosas, na sequência do Decreto de Extinção das mesmas e da Lei de Separação do Estado da Igreja.
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Incorporação: Transferência (Conventos extintos). Louriçal
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Bibliografia
- Custódio, Jorge, A Real Fábrica de Vidros de Coina [1719-1747] e o vidro em Portugal nos séculos XVII e XVIII, Lisboa IPPAR, 2002