Lucerna

• Museu: Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo
• Nº de Inventário: ME 5038
• Super Categoria: Arqueologia
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido (Desconhecido)
• Datação: Século 2 a.C
• Técnica: Molde. Aplicação de engobe
• Dimensões (cm): Comp. 10,1 x Alt. 4,5 x Larg. 7,3
• Descrição: Lucerna romana de barro claro acastanhado, com preparação prévia para aumentar a qualidade da pasta, com engobe vermelho tijolo, em processo. Bico plano e redondo, com ranhura recta, limitada por dois pontos incisos, com asa. Orla larga e inclinada. Tampo côncavo, de forma circular com orifício central, circunscrito por dois anéis e, com um orifício de arejamento junto ao bico. Está decorado com um motivo vegetalista, possivelmente uma grinalda ou ramo de oliveira. Base ligeiramente convexa, circunscrita por anel inciso.
• Origem/Historial: Esta lucerna pertenceu provavelmente à colecção de Frei Manuel do Cenáculo que originou a colecção da Bilioteca Pública de Évora. Vem referênciada no Inventário, sobre a colecção da Bilioteca Pública, elaborado pelo António Francisco Barata (1890), na "Relação dos principais objectos contidoz nas vitrines ou taceiraz do Museu" com o nº 16 - "Lucernaz diversaz na forma e no barro de que feitaz (22).". É provável que esse conjunto corresponda aos nº de inventário ME 3389, ME 5027 ao ME 5048. Gabriel Pereira (1947) num artigo sobre a Bilioteca Pública, faz referência a um conjunto de lucernas em exposição na primeira vitrine: "Lucernas vidradas e não vidradas, com ornatos ou sem eles; umas de barro branco, outras de vermelho;", englobado num capítulo sobre "OBJECTOS DE ARTE, ARQUEOLOGIA, RAROS E CURIOSIDADE, PRODUTOS NATURAIS". Vem referenciada e descrita, como parte da colecção do Museu de Évora, por José António Ferreira de Almeida (1953), como sendo do tipo British Museum 95. A 1 de Março de 1915 foi transferida com a restante colecção para o Museu de Évora.
• Incorporação: Biblioteca Pública de Évora