"Rei de Castela"

  • Museu: Museu Nacional do Teatro e da Dança
  • Nº de Inventário: MNT 34328
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Traje
  • Autor: Barbosa, José (Figurinista)
  • Datação: 1954
  • Técnica: Tafetá; cetim; lavrado; bordado aplicado; renda mecânica.
  • Dimensões (cm): Alt. . x Larg. .
  • Descrição: Traje de cena para a personagem "rei de Castela" (Paulo Renato) da peça de Marivaux, "O Príncipe Disfarçado", levado à cena pelo Teatro do Povo em 1954. Traje que remete para a nobreza francesa do início do século XVIII, composto por casaco de seda verde bordado a fio de ouro, na frente, nas mangas de pagode e nos bolsos, decorado com botões e borlas douradas; folhos de renda branca nas mangas. Colete de seda lavrada grenat, com botões e aplicações douradas. Calções de cetim verde.
  • Origem/Historial: O PRÍNCIPE DISFARÇADO OU O ILUSTRE AVENTUREIRO, comédia heróica em três actos, de Marivaux com tradução de António Lopes Ribeiro. Encenação de Francisco Ribeiro (Ribeirinho) e figurinos de José Barbosa. Peça apresentada pelo Teatro do Povo em 1954 Fizeram parte do elenco os seguintes actores: Gina Santos, Isabel de Carvalho, Maria albergaria, Maria José, Vanda Maria, Canto e Castro, Carlos Duarte, Costa Ferreira, Fernando Gusmão, Paulo Renato e Rui de Carvalho. A companhia itinerante Teatro do Povo, dirigida por Francisco Ribeiro (Ribeirinho) e criada por António Ferro em 1936, foi pensada como um veículo de propaganda da "política do espírito" aos meios rurais, apresentando peças com linguagem simples que procuram transmitir principalmente valores "morais" e políticos do Estado Novo e não tanto uma mensagem artística. O repertório de pouca qualidade leva à extinção gradual da companhia no início da década de 40, o que leva Francisco Ribeiro a sair para formar "Os Comediantes e Lisboa". O cargo de director do Teatro do Povo foi sucessivamente entregue a Alfredo Ruas, a Joaquim de Oliveira e a Alberto Ghira. Em 1952 o SNI decide fazer renascer a Companhia e convida novamente Francisco Ribeiro para a dirigir. Nesta segunda fase, que dura até à sua transformação em Teatro Nacional Popular (TNP) no ano de 1955, o reportório é constituído por autores clássicos maioritariamente portugueses, onde a companhia se apresenta em espectáculos ricos em termos de encenação e desenhos teatrais.
  • Incorporação: Direcção Geral dos Espectáculos e do Direito de Autor

Bibliografia

  • MUSEU NAC., Teatro - O Grande Teatro do Mundo ou os classicos em Lisboa. Lisboa: Electa, 1994
  • SANTOS, Graça dos - O Espectáculo Desvirtuado. O teatro português sob o reinado de Salazar (1933-1968). Lisboa: Caminho, 2004

Multimédia

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