"Inês de Castro"

  • Museu: Museu Nacional do Teatro e da Dança
  • Nº de Inventário: MNT 34340
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Traje
  • Autor: Barbosa, José (Figurinista)
  • Datação: 1952
  • Técnica: Tafetá
  • Dimensões (cm): Alt. . x Larg. .
  • Descrição: Traje de cena para "Inês de Castro" (Idalina Guimarães) da peça "A Castro", pelo Teatro do Povo. Vestido georgete de lã cinzenta com mangas perdidas e segundas mangas terminadas em bico, com fileira de botões forrados no mesmo tecido, e saia pregueada a partir da cintura; gorgeira em camurcine, igual ao chapéu. Chapéu de camurcine cinzenta com decoração de botões e véu de chiffon cor de rosa.
  • Origem/Historial: Peça "A Castro" De autoria de António Ferreira (1528-1569), levada à cena pelo Teatro do Povo em 1952, já na segunda fase da companhia (1952-1955). Encenação de Francisco Ribeiro (Ribeirinho) e figurinos de José Barbosa. A peça teve pelo menos 17 representações pelo Teatro do Povo a partir de 1952. Fizeram parte do elenco inicial os seguintes actores: Isabel de Carvalho (coro), Maria José,(coro) Vanda Maria (coro), Idalina Guimarães (Inês de Castro), Rui de Carvalho (D. Pedro), Canto e Castro (secretário), Armando Cortez (conselheiro), Carlos Duarte (conselheiro), Joaquim Rosa (conselheiro), Fernanda Borsatti (ama) e Costa Ferreira (Afonso IV) A companhia itinerante Teatro do Povo, dirigida por Francisco Ribeiro (Ribeirinho) e criada por António Ferro em 1936, foi pensada como um veículo de propaganda da "política do espírito" aos meios rurais, apresentando peças com linguagem simples que procuram transmitir principalmente valores "morais" e políticos do Estado Novo e não tanto uma mensagem artística. O repertório de pouca qualidade leva à extinção gradual da companhia no início da década de 40, e Francisco Ribeiro sai para formar "Os Comediantes e Lisboa". O cargo de director do Teatro do Povo foi sucessivamente entregue a Alfredo Ruas, a Joaquim de Oliveira e a Alberto Ghira. Em 1952 o SNI decide fazer renascer a Companhia e convida novamente Francisco Ribeiro para a dirigir. Nesta segunda fase, que dura até à sua transformação em Teatro Nacional Popular (TNP) no ano de 1955, o reportório é constituído por autores clássicos maioritariamente portugueses, onde a companhia se apresenta em espectáculos ricos em termos de encenação e desenhos teatrais.
  • Incorporação: Direcção Geral dos Espectáculos e do Direito de Autor

Bibliografia

  • MUSEU NAC., Teatro - O Grande Teatro do Mundo ou os classicos em Lisboa. Lisboa: Electa, 1994
  • SANTOS, Graça dos - O Espectáculo Desvirtuado. O teatro português sob o reinado de Salazar (1933-1968). Lisboa: Caminho, 2004

Multimédia

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