Chapa de Gravura Apariçaõ de Cristo a D. Afonso Henriques

• Museu: Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo
• Nº de Inventário: ME 2027
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Equipamento e utensílios
• Autor: Autor desconhecido (Gravador)
• Datação: Século 18
• Suporte: Cobre
• Técnica: Buril
• Dimensões (cm): Alt. 36,6 x Larg. 26
• Descrição: Esta e as outras chapas que fazem parte do conjunto foram realizadas para ilustrar um raríssimo opúsculo, de formato fólio, intitulado " Graças concedidas por Christo no Campo de Ourique, acontecidas em outros tempos, e repetidas no actual, conformes aos Desenhos de suas idades ( lugar do escudo Real em gravura de madeira), Lisboa na Impressão Régia. Anno 1813. Com licença da Meza do Dezembargo do Paço." cujo exemplar completo se encontra na Biblioteca Nacional de Lisboa e contém a indicação « por Fr. Manoel do Cenaculo Villas Boas Arcebispo de Evora. Com sete Estampa todas alluzivas ao apparecimento de Christo Senhor Nosso a ElRey D. Affonço Henriques ». Esta chapa apresenta o Milagre de Ourique, lenda segundo a qual Cristo teria aparecido a D. Afonso Henriques antes da Batalha de Ourique. Esta aparição seria um prenúncio da sua vitória contra os mouros e também uma garantia da proteção divina ao reino português, mas tem também um significado mais vasto: era uma garantia de que a indepêndencia portuguesa era de vontade divina e que o povo português era um povo eleito. Numa moldura de filetes lineares, surge em primeiro plano o monarca ajoelhado no chão de terra voltado três quartos para a esquerda, em atitude de adoração perante Cristo Crucificado que lhe aparece ao alto, numa abertura por entre as núvens que cobrem o céu. O escudo do monarca encontra-se pousado no chão à sua frente. Ao fundo, do lado esquerdo, um eremitão está parado em frente da sua cabana e, do lado direito, as tendas brancas do acampamento militar. Esta chapa é uma reprodução de uma tela a óleo do século XVII existente no Museu de Évora com o nº inv. 1128 "Aparição a D. Afonso Henriques ".
• Origem/Historial: Pertencia ao espólio de Frei Manuel do Cenáculo que passou para a Biblioteca Pública de Évora e que em 1915 foi transferido para o Museu de Évora.
• Incorporação: Biblioteca Pública de Évora