Campos de Vila Nova de Gaia

• Museu: Museu Nacional Grão Vasco
• Nº de Inventário: 2740
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Pintura
• Autor: Lopes, Joaquim Francisco (-)
• Datação: 1930
• Suporte: Papel
• Dimensões (cm): Alt. 43 x Larg. 58,5
• Descrição: Paisagem. Campos de Vila-Nova-de-Gaia ou Tarde de Outono – Gaia, caracteriza-se por uma paisagem fortemente marcada por um renque de árvores na parte central da composição, fazendo a transição entre o primeiro plano e o plano de fundo, e dividindo a obra em duas partes distintas. A verticalidade do enfiamento das árvores opõe-se e corta a horizontalidade da estrutura da obra, marcada no primeiro plano por vegetação rasteira em tons de verde e ocre, amplamente banhada de luz. No plano de fundo, avista-se uma cadeia montanhosa, que descai para a esquerda, contrastando com um céu aberto e luminoso. A meio da encosta adivinha-se um casario disperso. Trata-se de uma composição dominada por uma pincelada solta e um cromatismo intenso.
• Origem/Historial: Desconhece-se o ano em que a obra foi adquirida para o Museu de Grão Vasco, havendo registo da sua incorporação no inventário de 1935, no qual recebeu o número 1481 e onde vem identificada como Arredores de Vila Nova de Gaia. Na parte posterior da moldura possui inscrito: Tarde de outono – Gaia, possivelmente a designação que recebera originalmente pelo autor. No verso da obra está tenuemente marcado a lápis um incipiente ensaio de paisagem. No Museu de José Malhoa, em Caldas da Rainha, existe uma outra obra a pastel, de Joaquim Lopes, intitulada Manhã de outono (MJM.Inv.Pin116), na qual o pintor reproduz uma composição semelhante.
• Incorporação: ( c. 1935)