Descrição: Jarra em forma de balaústre com bojo levemente bulboso, gargalo cilíndrico elevado, boca alargada e recortada em azul. Decoração relevada no bojo com ramos e folhas de videira e uma caravela. Parte inferior recoberta com imitação de vime entrançado, castanho, com asas sugerindo um cesto. Cinco abelhas relevadas estão poisadas no bordo.
Origem/Historial: Esta Jarra é conhecida como "Jarra Foz" ou das "Abelhas".
É muito semelhante a um exemplar, (a decoração em vez de uma caravela ostenta um brazão) que pertenceu ao Segundo Conde e Primeiro Marquês da Foz, nascido em 1849 (terá sido feita por encomenda do mesmo) e que vem referido no livro de José Queirós, A Cerâmica Portuguesa, (p. 173) e no catálogo de uma exposição, apresentada em 1906, por Manuel Gustavo para apresentação dos novos modelos, no seu atelier, em Lisboa, na Rua António Maria Cardoso.
Do modelo inicial desta peça fizeram-se diversos exemplares de vários tamanhos, existindo em Caldas da Rainha, um no Hospital Termal, oferta da família Bordalo e outro exemplar no acervo do Museu da Fábrica Bordalo Pinheiro.
Esta peça foi incorporada no Museu de José Malhoa em 1957, adquirida por compra (custo: 750.00) a Ferreira Santos de Caldas da Rainha e transferida para o Museu de Cerâmica em 13-10-1993.
Incorporação: Transferido do Museu de José Malhoa em 13-10-1993.
Centro de Fabrico: Caldas da Rainha
Bibliografia
Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro:obra cerâmica e gráfica. Lisboa: 2004