Descrição: Constituída por duas lâminas, obtidas por forja e martelagem.
Por se desconhecer em absoluto as condições da sua recolha, não é possível determinar a que época pertencerá.
Pelos séculos V-IV a.C., verificou-se uma significativa transformação na morfologia dos objectos utilitários, no ocidente europeu. As tesouras deste tipo, usadas para tosquiar animais e para outras actividades, por exemplo, corte de peles, são conhecidas nas sociedades indígenas peninsulares, desde épocas anteriores à conquista romana. Sob o domínio romano, não se alterou a morfologia destes artefactos, que sobreviveram praticamente imutáveis até ao advento da industrialização. Assim, por critérios meramente formais, pode esta tesoura ser pré-romana, romana ou mesmo posterior. O seu grande interesse reside em ter sido encontrada na Covilhã, uma zona com grandes tradições no domínio dos lanifícios e de poder constituir, por isso mesmo, um remoto exemplo dessa importante actividade local, infelizmente de época indeterminada.
Descrição de Carlos Fabião (2004)
Incorporação: Francisco Tavares Proença Júnior
Bibliografia
FERREIRA, Ana Margarida (coord.) - Arqueologia: colecções de Francisco Tavares Proença Júnior. Castelo Branco: IPM, Dezembro de 2004
Exposições
Exposição Permanente
MFTPJ
Exposição Física
Feira Nacional de Ovinos e Caprinos
Castelos Branco
18/4/1990 a 23/4/1990
Exposição Física
Arqueologia: colecções de Francisco Tavares Proença Júnior