Alfardon

• Museu: Museu Nacional do Azulejo
• Nº de Inventário: MNAz 3 Az
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido
• Datação: 1451/1500
• Técnica: Engobe vidrado
• Dimensões (cm): Alt. 10 x Larg. 18 x Esp. 2,3
• Descrição: Peça cerâmica a azul sobre branco, denominada Alfardon. Forma hexagonal, decorada com folhas de carvalho que ocupam toda a superfície, sendo delimitada por tracejado recticular.
• Origem/Historial: Foi aplicado no pavimento do antigo Paço dos Duques de Beja (construído em 1467), D. Fernando e D. Brites, infantes de Portugal e primeiros duques de Beja, pais do futuro D. Manuel I, tendo-se mantido no seu local de origem até 1895. Posteriormente foi enviado para o Museu Nacional de Arte Antiga e actualmente integra a colecção do Museu Nacional do Azulejo. Este esquema decorativo de pavimentos de alfardons articulados com losetas quadradas (MNAz 18 Az), formando composições octagonais, foram usados até meados do século XVI, principalmente em Itália, Flandres e França. Eram decorados com rosas góticas, heráldicas, animais, plantas e arabescos, pintadas em azul-cobalto e castanho de bióxido de manganês sobre branco de estanho. Um esquema mais simplificado foi ainda utilizado em pavimentos, constituído pela aplicação de alfardons e tijolos, apenas em barro cozido, com losetas decoradas. Em Beja, no Palácio dos Duques, foram utilizadas as duas formas, após o casamento dos Duques em 1447. Em Lisboa, no Paço Real de Alcaçova foram também aplicados pavimentos do mesmo tipo, assim como na Casa dos Bicos.
• Incorporação: Desconhecido (Fundo antigo).
• Centro de Fabrico: Manises, Valência