Alegoria à Caridade e Vida Religiosa

• Museu: Museu Nacional do Azulejo
• Nº de Inventário: MNAz 872 Az
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: 1740/1750
• Técnica: Faiança
• Dimensões (cm): Alt. 138,7 x Larg. 453,7 x Esp. 1,3
• Descrição: Silhar de azulejos constituído por duas cenas em faiança policroma: azul e ocre sobre branco. Na moldura destaca-se o uso de uma só cor, o azul-cobalto de cor intensa, trabalhado com o uso da técnica do esgrafitado. No interior da moldura simétrica de concheados e elementos vegetalistas, cromaticamente evidenciada, encontra-se duas composições rocaille. Estas são compostas por uma moldura, de feição trapezoidal, exuberantemente preenchida por concheados e diversos modelos de folhagens e flores. É encimada por spagnolete e ladeada, superiormente por par de bustos femininos. No interior da reserva à esquerda, observamos um espaço de arquitecturas, duas figuras femininas distribuem comida que trazem no regaço (pães,?) a cinco personagens ajoelhados, à esquerda do observador. As dadoras são coroadas de louros por um anjo, envolto em nuvens. Da moldura desta cena pendem drapeados e festões que se entrelaçam com par de urnas que a ladeiam e com o interior da moldura externa. As urnas, de concheado muito evidenciado, possuem duas águias nas bases e apoiam-se em ferroneries. Os motivos decorativos, no interior do painel, estão assinalados pontualmente por um registo cromático diferente. No interior da reserva à direita observamos ao centro uma figura com vestes religiosas tendo nas suas mãos um cilício, usado como instrumento de penitência com o objetivo de associar o sacrifício pessoal ao de Cristo na cruz, exprimindo o espírito de penitência. Na outra mão tem uma ampulheta simbolizando a Vanitas, ou o princípio de que tudo na vida passa e morre, só o mundo espiritual permanece.
• Incorporação: Fundo antigo (Desconhecido)
• Centro de Fabrico: Lisboa