Alqueire

• Museu: Museu da Guarda
• Nº de Inventário: 3 - A - D
• Super Categoria: Ciência e Técnica
• Categoria: Indústria e Técnica
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: 1575
• Técnica: Fundição
• Dimensões (cm): Alt. 20 x Larg. 28,2 x Esp. 0,6 a 0,7
• Descrição: Medida de volumes secos, Alqueire. Peça de forma paralelepipédica que apresenta, numa das faces laterais, a inscrição "R(ex?)/SEBAS/TIANUS/I", diagonalmente atravessada por uma seta. À esquerda foi inscrita a letra L, à direita a letra V e por baixo a inscrição "A S" 1575". Na face oposta, encontram-se as armas reais e, à esquerda em cima a marca de Lisboa, consistindo num navio com um corvo na proa. Em cada uma das faces laterais estão aplic...
  Ver maisados asas ligeiramente ornadas.

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• Origem/Historial: Deposito da Camara Municipal da Guarda em 1940. No Reinado de D. Sebastião a 26 de Janeiro de 1575 verifica-se importante reforma das unidades de volume ao defenir-se um sistema novo para os produtos secos. Utilizou-se de novo o sistema de distribuição aos concelhos de cópias padrões dos reais. E foi proibida a utilização de todas as outras medidas para secos. O alqueire padrão de D. Sebastião tinha 13,1 litros, e a este padrão a ...
  Ver maisaltura foi aumentada cerca de 1,35 cm, o que aumentou a capacidade para 13,94 litros. Por esta razão este padrão não representa o Padrão de D. Sebastião, mas sim uma adptação ao Padrão local da Guarda. O estudo realizado pelo Dr. Luís Seabra Lopes do Departamento de Electrónica e Telecomunicações da Universidade de Aveiro, em 13 de Dezembro de 2002, diz que as medidas da Guarda sofreram alterações, para aumentarem a sua capacidade, a altura das paredes superiores foi aumentada soldando barras de bronze de cerca de 1 cm de altura. Como a camada de solda tem uma altura de 0,25 cm, o que significa um aumento total de 1,25 cm na altura. As medidas mais pequenas sofreram alterações proporcionais. Estas alterações terão sido devidas: a que se aproximassem da medida tradicional usada na Guarda, um valor próximo da famiqa hispano-árabe, a segunda hipótese e talvez a mais plausivel é que foi aumentada para acompanhar o aumento da própria medida de Lisboa no século XVIII.

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• Centro de Fabrico: Lisboa.Portugal.