Estojo de faqueiro

• Museu: Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves
• Nº de Inventário: CMAG 716
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Mobiliário
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: 1750/1780
• Técnica: Talha
• Dimensões (cm): Alt. 39,5 x Larg. 34,5 x Prof. 25
• Descrição: Caixa de forma prismática com tampa recortado e saliente, acompanhando a acentuada inclinação da divisória central, ambas com moldurado triplo, que se repete na base. Frente muito ondulada, nos planos vertical e horizontal, descrevendo formas bojudas e extremidades apilastradas, que acompanham a modulação do corpo da peça. Ilhargas de mais acentuada movimentação - com profundo estrangulamento a partir do qual se projectam as pilastras muito s...
  Ver maisalientes - estreitando em direcção à traseira recta. Assenta em pés espatulados, com enrolamentos nas extremidades. A tampa é decorada, dentro de uma cartela que acompanha o seu recorte, por composição de fina talha assimétrica, que se espraia por toda a sua superfície, de concheados muito estilizados, motivos em "C", e, ao centro, flor de acanto. Espelho de fechadura de forma cordiforme, muito recortado, apresentando volutas desencontradas e motivos de folhagem enrugada. No interior, forrado de veludo grená, observam-se inúmeras divisórias verticais, de diferentes dimensões, destinadas a conter as diferentes peças do talher (doze colheres de sopa, doze garfos, doze facas e talher de trinchar).

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• Origem/Historial: Segundo ficha do Dr. Anastácio Gonçalves: "77 (ex 194) - Estojo de faqueiro, pau-santo, antigo, D. João V. Compr. ao Sr. Perestrelo (tr. do Combro, 9-r/c) em 21/7/940, por 1.800$00. Transp. 6$50. Trouxe a prata." Em 1965/67, as Finanças atribuíram-lhe o valor de 10000$00 (dez mil escudos).
• Incorporação: Por testamento de 31/07/1964