Taça

• Museu: Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves
• Nº de Inventário: CMAG 36
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 16
• Técnica: Azul cobalto aplicado com pincel sobre a porcelana crua revestida em seguida de vidrado
• Dimensões (cm): Alt. 10,8 x Diâm. 21,2
• Descrição: Taça com parede de perfil curvilíneo, bordo arredondado e pequeno pé direito, executada numa porcelana branca e espessa, revestida de vidrado levemente azulado. A decoração é a azul cobalto intenso sob o vidrado. No interior, o fundo, delimitado por um círculo, é preenchido por um "qilin" em posição de descanso. A parede lisa apresenta junto do bordo um círculo azul. O exterior, além do enrolamento que preenche o pé, ostenta entre vagas e nuvens dois dragões de quatro garras, muito alongados, perseguindo uma bola de fogo, que se costuma designar por «pérola». A base apresenta a marca "fu gui jia qi " (belo objecto para alguém rico e nobre), deficientemente escrita pelo oleiro, em caracteres de selo, dentro de um simples rectângulo. O "qilin" é a terceira das quatro criaturas sobrenaturais, juntamente com o dragão, a fénix e a tartaruga. Trata-se de uma criatura compósita com corpo de gamo, cabeça semelhante à do dragão, cauda de boi e cascos de cavalo e chamas saindo-lhe da junção das pernas com o corpo. Esta criatura é igualmente um símbolo de longevidade, felicidade, progenitura ilustre e de administração sábia (Pijl-Ketel, 1982, p. 280).
• Origem/Historial: A peça foi adquirida a Nolasco, em 26/08/1953, por 700$00 (setecentos escudos). Em 1965, as Finanças atribuiram-lhe o valor de 8.000$00 (oito mil escudos). A peça foi incorporada em 18/8/67 por auto de entrega e cessão de bens ao Estado.
• Incorporação: Por testamento em 31 de Julho de 1964
• Centro de Fabrico: Fornos Jingdezhen