Técnica: Azul cobalto aplicado sobre a pasta crua revestida em seguida de vidrado, depois recebe os esmaltes.
Dimensões (cm): Alt. 52,7 x Diâm. boca:22,5; base:15
Descrição: Jarra cilíndrica com secção central mais grossa e colo em trombeta, copiadas dos antigos vasos de vinho, em bronze, "Gu", executados ao torno numa porcelana branca, pesada e espessa, revestida de um vidrado levemente azulado, excepto na base estriada. A decoração, associando o azul cobalto sob o vidrado com os esmaltes verde, vermelho ferro, castanho, amarelo e preto e suas gradações sobre o vidrado, reparte-se pelas três secções que compõem o corpo da peça. A inferior apresenta dois ramos com folhas azuis, um com três pêssegos e outro com três româs, em esmaltes amarelo, verde e vermelho ferro. À volta da banda central desenvolve-se um ramo com quatro rosas vermelhas e botões amarelos, e outro com quatro crisântemos em vermelho ferro, amarelo e castanho. O registo superior apresenta um cortejo de dezasseis personagens que parecem representar os "Oito Imortais Taoístas" e seus servidores atravessando um parque com rochedos ornamentais, azuis, um grande pinheiro e vegetação, em direcçâo às Ilhas Bem Aventuradas, simbolizadas pelos rochedos azuis e verdes, rodeados de água, e pelos tectos dos pavilhões desaparecendo entre as nuvens. As personagens caminham em pequenos grupos, parecendo ser observadas por três figuras que se encontram por detrás do rochedo: uma em tronco nu, outra com um enxota- moscas e a outra com um vaso.
Origem/Historial: Adquiridos a Cayres, por troca parcial, em 14/6/1958, por 10.000$00 (dez mil escudos), juntamente com o CMAG 88.
Em 1965, as Finanças atribuíram as duas jarras o valor de 25.000$00 (vinte e cinco mil escudos).
A peça foi incorporada em 18/8/1967 por auto de entrega e cessão de bens ao Estado.
Incorporação: Por testamento em 31 de Julho de 1964