Prato

• Museu: Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves
• Nº de Inventário: CMAG 128
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: 1700
• Técnica: A pasta crua é revestida de vidrado, depois de cozidos recebem os esmaltes.
• Dimensões (cm): Alt. 4 x Diâm. 35,4
• Descrição: Prato oitavado com aba levantada, rematando em rebordo saliente, encanudado e recortado, e pequeno pé recuado moldado em porcelana branca e espessa, revestida de vidrado transparente e incolor, excepto na extremidade do pé que tomou uma cor alaranjada em contacto com a atmosfera do forno. A forma oitavada que este prato apresenta deriva de modelos octogonais ou decagonais fabricados em prata no início do século XVIII. A decoração, em esmaltes da "família verde": verde, vermelho ferro, amarelo, beringela e preto, é constituída, no centro delimitado por um círculo vermelho, por uma paisagem à beira da água, apresentando duas línguas de terra, uma com gamo mosqueado, de pé e cabeça levantada para o alto, junto a um espinheiro com bagas vermelhas, e a outra com veado mosqueado, deitado sobre as quatro patas, dobradas, à sombra de dois pinheiros com as copas rodeadas por nuvens. A aba é preenchida por uma cercadura de fundo verde ponteado de preto, com enrolamento de flores de lótus, dividida em quatro segmentos com três flores de lótus cada, por quatro reservas brancas contendo uma grande borboleta ladeada por dois pequenos insectos. O rebordo é acentuado por dois frisos, um de motivos geométricos e outro com linguetas. A caldeira e o tardoz não tem qualquer decoração.
• Origem/Historial: Adquirido a Manuel Pinto, em 8/4/1955 (6ªfeira Santa), por 2.600$00 (dois mil e seiscentos escudos). Em 1965, as Finanças atribuíram-lhe o valor de 10.000$00 (dez mil escudos). A peça foi incorporada em 18/8/1967 por auto de entrega e cessão de bens ao Estado.
• Incorporação: Por testamento a 31 de Julho de 1964