Gomil

• Museu: Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves
• Nº de Inventário: CMAG 170
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Pintor (Desconhecido)
• Datação: Século 17/18
• Técnica: A pasta crua é revestida de vidrado, depois de cozidos recebem os esmaltes
• Dimensões (cm): Alt. 25,5
• Descrição: Gomil em forma de elmo invertido, inspirado num modelo de ourivesaria europeia, dos finais do século XVII- inícios do século XVIII, com bocal de perfil contracurvado, assimétrico, com acentuada projecção do bico, e asa em S irregular, com pesado enrolamento na parte superior, assente sobre um pé alto em forma de cúpula, cintado com anel em relevo. Foi executado numa porcelana branca e espessa, com pequenas manchas ferruginosas, revestida de vidrado transparente e incolor, à excepção da extremidade do pé. A decoração associa o desenho em esmaltes da «família verde», verde, vermelho ferro, amarelo, castanho e preto, com toques a ouro, e o moldado da pasta. O corpo apresenta três registos, separados por cercadura preenchida por fita ondulante, vermelha, formando triângulos. O inferior compõe-se de folhas em relevo, pontiagudas e recortadas, alternadas em castanho e verde respectivamente. O registo central mostra dois ramos florais, um de peónias e outro de lótus, em faces opostas. O superior é marcado por cabeça humana, moldada e pintada, por baixo do bico, e por pequenos ramos florais. O bocal é contornado por uma cercadura estriada, em tons de vermelho, verde, amarelo e castanho. A asa é decorada por nuvem estilizada. O pé tem quatro raminhos de flores e uma banda canelada que repete as cores do bocal.
• Origem/Historial: Adquirido ao Dr. Barjona de Freitas, em 29/10/1942, por 1.100$00 (mil e cem escudos). Em 1965, as Finanças atribuiram-lhe o valor de 15.000$00 (quinze mil escudos). A peça foi incorporada em 18/8/1967 por auto de entrega e cessão de bens ao Estado.
• Incorporação: Por testamento de 31/07/1967