Gomil (2)

• Museu: Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves
• Nº de Inventário: CMAG 174
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido (Desconhecido)
• Datação: 1662/1722
• Técnica: A pasta crua é revestida de vidrado, depois de cozidos recebem os esmaltes
• Dimensões (cm): Alt. 25,9 x Larg. 22,3 x Diâm. 19,2-boca; 11-base
• Descrição: Gomil em forma de elmo invertido com bocal de perfil, contracurvado, assimétrico, com acentuada projecção do bico, e asa, em S irregular. A decoração associa, aos ornatos moldados na pasta, uma composição em esmaltes da «familia verde»: verde, vermelho ferro, amarelo, beringela e preto, e toques a ouro. O corpo apresenta três registos, separados por frisos, em relevo, preenchidos com motivos geométricos, o inferior encerrando suásticas, e o superior alvéolos. O registo inferior é constituído por folhas pontiagudas salientes, sobre um fundo verde, com pontos pretos e corolas de flores. O central mostra um grande ramo de peónia com sua folhagem e botões, confinando com duas fénix, uma de cada lado. O registo superior ostenta sob o bico uma máscara humana, semelhante a um índio americano, e pequenos ramos de peónia. O bocal é contornado por uma cercadura de fundo verde com pontos pretos e corolas de flor vermelho ferro, donde pendem linguetas em tons de vermelho, amarelo, verde e castanho. No pé vêem-se três cercaduras de motivos trilobados, geométricos e florais. Um friso de espirais interligadas, em vermelho ferro, decora o anel que separa o pé do corpo. Este gomil, inspirado em peças de ourivesaria, normalmente fazia conjunto com bacia oval, canelada ou em forma de concha, sendo utilizado para lavar ou beber. A Fundação Medeiros e Almeida possui exemplares semelhantes.
• Origem/Historial: Adquirido a Eduardo Lara, em 25/03/1949, por 5.000$00 (cinco mil escudos). Em 1965, as Finanças atribuíram-lhe o valor de 12.000$00 (doze mil escudos).
• Incorporação: Por testamento de 31 de Julho de 1964