Pote (par)

• Museu: Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves
• Nº de Inventário: CMAG 375
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Pintor (Desconhecido)
• Datação: Século 18
• Técnica: A pasta crua é revestida de vidrado, depois de cozidos recebem os esmaltes
• Dimensões (cm): Alt. 105 x Larg. 47
• Descrição: Pote em forma de balaústre com colo alto rematando em rebordo saliente, em forma de anel, executado no torno, numa porcelana branca e pesada, em três momentos, sendo a junção das partes visível no exterior. O vidrado, transparente e brilhante, reveste a totalidade da peça, excepto a extremidade do pé e da base, que se tornou rosada. A decoração, excepcionalmente bem executada a ouro é constituída, no bojo, por uma peónia arborescente com grandes flores, um ramo de ameixieira florido e rochedos ornamentais com um grande faisão poisado, em posição de voo, e um filhote sobre um rochedo num plano inferior. Pequenas aves, semelhantes a andorinhas, e uma borboleta planam no ar. No ombro rodeando o colo, desenvolve-se um festão polilobado, preenchido por flores e folhagem. O colo é guarnecido por um enrolamento contínuo de peónias, crisântemos e folhagens. O rebordo é ocupado por um friso de cabeças de "ruyi". O pé é acentuado por uma banda de painéis de lótus contíguos, preenchidos por pendente com objecto precioso, terminando em borla. Possui uma grande tampa de manufactura moderna, em forma de cúpula, que retoma a decoração do ombro, com ramos de ameixieira em flor, sobre a qual se ergue um cão «Fo» sentado sobre as patas traseiras. Constitui um par com o pote CMAG 376.
• Origem/Historial: Adquirido em conjunto com o inventário n.º 376, a Nascimento, em 4/2/1948, por 50.000$00 (cinquenta mil escudos). Eram da colecção Ferreira Monteiro. Em 1965, as Finanças atribuíram a ambos o valor de 120.000$00 (cento e vinte mil escudos). A peça foi incorporada em 18/8/1967 por auto de entrega e cessão de bens ao Estado.
• Incorporação: Por testamento de 31 de Julho de 1964