Aquário (par)

• Museu: Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves
• Nº de Inventário: CMAG 151
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido (Desconhecido)
• Datação: Século 18
• Técnica: A pasta crua é revestida de vidrado, depois de cozidos recebem os esmaltes
• Dimensões (cm): Alt. 46,2 x Larg. 63
• Descrição: Aquário circular com corpo bojudo rematando num rebordo muito saliente, suportado por um pequeno pé inclinado para o exterior, executado numa porcelana branca, muito pesada e espessa, em dois momentos, sendo a junção das partes muito visível no interior do bojo. A decoração, em esmaltes da «família rosa» e ouro sobre um vidrado brilhante e transparente, ocupa a totalidade da peça. Exteriormente, o corpo é preenchido por duas movimentadas cenas de caça a cavalo numa paisagem montanhosa pontuada com árvores, contando uma das faces seis cavaleiros e a outra sete, entre os quais uma mulher. Estes, munidos de armas variadas, nomeadamente espingardas, tridente, arco e fundas, perseguem raposas, tourões, tigres e bandos de aves, enquanto o sol brilha. O pé, separado do corpo por um grosso anel, e decorado por um padão inspirado em tecidos, com seis reservas brancas, contendo ramo de flores. No rebordo corre um enrolamento vegetalista clássico. Duas carrancas, com anel metálico, aplicadas sobre duas grandes árvores, uma florida e outra sem folhas, desempenham a função de asas. Interiormente, a decoração compõe-se de quatro peixes nadando entre algas com flores. Na parte superior do rebordo repete-se a decoração do pé.
• Origem/Historial: Adquirido juntamente com o Inv.º n.º 150 através da compra da Quinta das Baldrucas, onde se encontravam em 6/5/1943, por 5.000$00 (cinco mil escudos). Em 1965, as Finanças atribuíram-lhe o valor de 90.000$00 (noventa mil escudos) em conjunto com o Inv.º n.º 150.
• Incorporação: Por testamento de 31 de Julho de 1964