Descrição: Cena com um tratamento muito plástico onde os volumes são criados pela mancha de cor. Num 1º plano, duas àrvores esguias com algumas ramagens desenham um triângulo, motivo de equilíbrio da composição. Num 2º plano, manchas de cor sugerem o casario que se confunde com o verde e o amarelo da vegetação. A mancha de cor é quase inexistente no céu numa ambiguidade de identidade entre o reflexo amarelado da coloração da terra e o azul-cinza do céu.
Origem/Historial: Obra comprada em //08/1948 por intermédio de Hortense Rizzo, parece que aos herdeiros do Silva das Gravuras, por 50$00 (cinquenta escudos). Metida em moldura de baguette. Tem no verso o carimbo do espólio de Silva Porto. Em 1965, as Finanças atribuiram-lhe o valor de 5.000$00 (cinco mil escudos).