Cálice

• Museu: Museu Nacional de Arte Antiga
• Nº de Inventário: 25 Our
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Ourivesaria
• Autor: Autor desconhecido (.)
• Datação: Século 15
• Técnica: Prata fundida, relevada, cinzelada e incisa e vestígios de douradura
• Dimensões (cm): Alt. 23,7 x Diâm. base15,9; copa 9,6
• Descrição: Cálice em prata apresentando vestígios de douradura. Ao longo do bordo superior da copa corre uma legenda em caracteres góticos em negativo. A falsa copa tem como únicos elementos decorativos, seis palmetas aplicadas em meio-vulto, que contrastam com o liso do fundo. Os mesmos motivos repetem-se na haste em forma de balaústre, tanto na parte superior como na inferior do nó. O nó de formato esférico achatado, tem as duas calotes unidas por um cordão e as suas faces decoradas com corações cinzelados apostos. A base polilobada, alternando semi-circunferências e pontas triangulares, apresenta decoração incisa típicamente renascentista, com godrões, apontando para um grande torsal de folhagem de louro que delimita o meio da base do cálice. No restante campo surgem incisos, querubins, símbolos da paixão, cartelas e mascarões.
• Origem/Historial: O desenho do pé, a forma cónica da copa, o tipo do nó, mostram um modelo muito pouco usual na ourivesaria portuguesa do século XV, aproximando-se mais de tipologias espanholas. Por outro lado a presença massiva de elementos renascentistas também a torna uma peça pouco ususal no contexto quatrocentista nacional. Trata-se sem dúvida, até pelos restauros que mostra, de um dos exemplares mais difíceis de definir de toda a colecção do MNAA. Inventário do Museu Nacional de Arte Antiga. Colecção de Ourivesaria. Do Românico ao Manuelino. IPM; 1995, pp. 94, 95.
• Incorporação: Academia Nacional de Belas-Artes
• Centro de Fabrico: Não determinado