Cadeira

• Museu: Museu Nacional de Arte Antiga
• Nº de Inventário: 287 Mov
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Mobiliário
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: 1640/1660
• Técnica: Madeira entalhada e torneada e veludo cinzelado.
• Dimensões (cm): Alt. 131 x Larg. 55 x Prof. 51
• Descrição: Cadeira com espaldar alto, de forma rectangular com cachaço alteado em semicírculo, estofado e revestido a veludo verde cinzelado. Este é fixado por pregaria grossa nas faces externas dos montantes, cachaço e, na frente, no remate inferior do espaldar fixando, neste último, um galão com franja recortada. Assento de forma rectangular, estofado e revestido a veludo verde cinzelado, fixado por pregaria grossa e galão com franja recortada. Possui montantes torneados e quadras de união com cantos chanfrados. Apresenta testeira recortada, entalhada e vazada, com a forma de "canga" em que se inscreve uma flor de lis, e restante travejamento torneado, sendo as travessas laterais baixas e a traseira colocada à altura da testeira.
• Origem/Historial: Provém do Convento de Clarissas Capuchas do Santo Crucifixo, fundado por clarissas que vieram de França com a Princesa Maria Francisca Isabel de Sabóia, fundadora do Convento (1666). Situava-se na Calçada da Estrela, junto a S. Bento, e ficou conhecido como convento das francesinhas. É de tradição ter esta cadeira pertencido a esta rainha, que se encontrava sepultada no Coro, juntamente com a infanta sua filha. Entrou para as colecções do Museu de Bellas-Artes em 1891, tendo o nº 24 do inventário e a seguinte indicação - "Cadeira de espaldar, estofada de veludo verde que dizem ser da dita rainha " (D. Maria Francisca Isabel de Sabóia).
• Incorporação: conventos extintos (Lisboa, Convento do Santo Crucifixo, vulgo Francesinhas)
• Centro de Fabrico: Portugal