Pluvial

• Museu: Museu Nacional de Arte Antiga
• Nº de Inventário: 1877 Tec
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Têxteis
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 18
• Técnica: Lhama. Bordado.
• Dimensões (cm): Comp. 202 x Diâm. 349
• Descrição: Pluvial de tissu branco lavrado a ouro. MJM Sebasto decorado com composições geométricas, terminando algumas em enrolamentos ladeadas por motivos vegetalistas (folhas de parra ?) e romãs. No interior das composições geométricas, variados motivos florais, formando ramos, e motivos em forma de flor de lis. Nas intersecções, flores quadrilobadas abertas. Nas extremidades do sebasto, brazão com as armas de Portugal, encimado por cruz, e chapéu cardinalício com quatro ordens de borlas. Barra estreita decorada com motivos ornamentais e vegetalistas estilizados. Capuz decorado com composição geométrica, tendo no centro um ramo de folhas e uma espiga, encimado por uma flor quadrilobada aberta. Restante decoração composta por romãs, flores de cardo (alcachofras) motivos vegetalistas e ornamentais estilizados. Firmal com uma florão bordado. Franja larga na extremidade do capuz. Indicações do inventário manuscrito (tecidos 12) Pluvial de tissu branco bordado a ouro. (M.J.M.). "Verb. Inv. antigo 52/P. Pluvial do Bispo de Elvas, D. Lourenço de Lencastre".
• Origem/Historial: Paço do Bispo (nº 4), Elvas, em 1916. Pela análise do brazão representado nas extremidades do sebasto, conclui-se: "Armas de D. Gaspar (1716-1789), Arcebispo de Braga e filho bastardo de D. João V. Foi um dos três «Meninos de Palhavã», assim como D. António e D. José. D. António (1714-1800) era doutorado em Teologia e cavaleiro da Ordem de Cristo. D. José (1720-1801) era doutor em Teologia e foi inquisidor-geral. D. Gaspar foi confirmado por Bento XIV em 1757. Entrou em Braga em 1759, razão pela qual as armas não podem ser anteriores a esta data, tendo sido utilizadas até à sua morte." (MANTA, 1998).
• Incorporação: Paço do Bispo (nº 4), Elvas.