Descrição: A pintura ilustra um milagre "pos-mortem" de S. Cristóvão, segundo a sua hagiologia.
O rei de Samos ordenara que amarrassem Cristóvão a um poste e que 400 archeiros lhe trespassassem o corpo com setas; as flechas, no entanto, ora se tornavam milagrosamente macias no momento do impacto, ora voltavam ao ponto de partida, uma delas atingindo o soberano da Lícia deixando-o cego de um olho. Cristóvão profetiza então o seu martírio, para o dia segui... Ver maisnte, e a cura do soberano com o sangue do próprio mártir. A pintura representa a concretização da profecia: a enorme figura já degolada de S. Cristóvão, o rei aplicando o unguento assistido por dois criados.
Origem/Historial: A pintura fez parte de um conjunto retabular de meados do séc. XVI para a Igreja de S. Cristóvão de Lisboa
Incorporação: Igreja de S. Cristovão, Lisboa
Bibliografia
SERRÃO, Vítor - "O programa artístico da Igreja de São Cristóvão de Lisboa. O retábulo quinhentista e a campanha de obras protobarrocas (1666-1685), in Boletim Cultural da Junta Distrital de Lisboa, série IV, nº 92. Lisboa: 1990/98
CARVALHO, José Alberto Seabra de; CARVALHO, Maria João Vilhena de - A Espada e o Deserto. Pintura e Escultura das Reservas. Lisboa: MNAA, 2002
Exposições
A Espada e o Deserto. Pintura e Escultura das Reservas