Agulha de fazer rede

  • Museu: Museu Dr. Joaquim Manso
  • Nº de Inventário: 1117 Etn.
  • Super Categoria: Etnologia
  • Categoria: Equipamento e utensílios
  • Autor: Autor desconhecido (-)
  • Datação: Século 20
  • Dimensões (cm): Comp. 42,5 x Larg. 6,2 x Esp. 0,8
  • Descrição: Instrumento de madeira que termina em forma aguçada. Apresenta recorte interior vazado onde sobressai uma haste pontiaguda a que os pescadores chamam "língua". A parte posterior termina numa reentrância em U, vulgarmente designada por "cu". Numa face tem a sigla "FCV".
  • Origem/Historial: Esta rede apresenta as siglas FCV, referentes ao seu proprietário, o pescador Francisco Coimbra Vagos. A agulha de fazer rede é um objecto que começou por ser feito em madeira (castanho, medronho, pinho). Posteriormente, passaram a ser utilizados outros materiais, nomeadamente o metal e o plástico. O seu tamanho varia consoante a dimensão da malha. De uma maneira geral, as agulhas eram feitas pelos próprios pescadores, que utilizavam para o efeito uma navalha. Na Nazaré, também se fabricavam agulhas de madeira, tendo sido o último fabricante o taberneiro Júlio Caetano Ramos. A arte de tecer redes passou de geração em geração e era confeccionada, na maioria das vezes, pelos próprios pescadores. Os redeiros consideram mais difícil remendar a rede, particularmente, colocar um espelho, do que tecê-la. O carácter artesanal do fazer a rede deu progressivamente lugar ao fabrico em série; actualmente, os pescadores continuam a remendar as suas redes mas já são poucos os que as fazem.
  • Incorporação: Doado por Emílio António Conde Vasco, filho de pescador e funcionário do Museu Dr. Joaquim Manso.

Exposições

  • Objecto do mês de Junho

    • Museu Dr. Joaquim Manso
    • 1/6/2007 a 30/6/2007
    • Exposição Física

Multimédia

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