Descrição: PÍXIDE em casquinha (?), constituída por cálice e opérculo, apresentando o conjunto um recorte de urna; base circular com fletes incisos e molduras, que se alteia centralmente ligando-se à haste, e esta ostenta nó balaustriforme com anéis em incisão; bojo troncocónico invertido que alterna faixas de feixes de filetes concêntricos na técnica anteriormente referida com efeito de puncionado (?); a tampa é cupuliforme com remate superior de gomado em estriado e a peça finaliza-se no topo com um pino em formato de pinha ovalizada com anel relevado.
GLOSSÁRIO|
PÍXIDE| "Desde os primórdios do Cristianismo que houve a necessidade de guardar a reserva eucarística em vasos especiais, quer para a Eucarístia, quer para as diversas cerimónias de culto. A forma mais antiga deste vaso foi a «pomba eucarística», datando do século III a sua mais antiga referência. Surgem posteriormente as píxides que até ao século XIII, sendo de pequenas dimensões eram frequentemente suspensas nas igrejas. Estabelece-se depois o uso de as fixar sobre um pé semelhante ao dos cálices, surgindo assim o cibório coberto por uma tampa, mas subsistindo sempre a tipologia da píxide". In Instituto Português de Museus (1995). "Inventário do Museu Nacional de Arte Antiga. A Coleção de Ourivesaria. 1º volume: (...)", pp. 219 e 223.
Incorporação: Legado do Senhor Dr. José Maria da Costa Júnior