Travessa
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Museu: Museu Nacional Soares dos Reis
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Nº de Inventário: 192 Cer MNSR
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Super Categoria:
Arte
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Categoria: Cerâmica
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Autor:
Autor desconhecido
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Datação: Século 19
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Técnica: Porcelana moldada, com decoração pintada sobre o vidrado a azul, vermelho ferro, rosa, branco, amarelo, verde e dourado
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Dimensões (cm): Comp. 46 x Alt. 4,2 x Larg. 33,5
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Descrição: Travessa octogonal, de aba larga e inclinada, com bordo recortado nos ângulos laterais.
Porcelana branca, com o tardoz não vidrado e decoração polícroma a azul, vermelho ferro, rosa, branco, amarelo, verde e dourado sobre o vidrado. Fundo delimitado por cercadura de duplo filete azul, seguido de ondas estilizadas a vermelho ferro e dourado e preenchido com paisagem aquática, onde se vê uma grande ilha com casas, pagode, rochedos, árvores e um homem, outras mais pequenas só com rochedos ou vegetação, um barco com dois homens e, no canto superior direito, duas casas e um pagode entre rochedos e vegetação. Aba profusamente decorada com cercadura de flores e folhas, onde se abrem quatro reservas polilobadas de contornos azuis e flores a vermelho ferro e dourado, ocupando o centro dos quatro lados maiores, e quatro reservas polilobadas com broboletas azuis, pendentes do bordo, nos quatro lados menores. Junto ao bordo, faixa vermelho ferro com motivos a dourado, tendo nos ângulos ruyis azuis e dourados.
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Origem/Historial: Pertenceu à colecção de Manuel Maria Lúcio (V. N. Gaia 1865-1943), que foi pintor amador, discípulo de Artur Loureiro.
Pelo Decreto-Lei 33.271 de 24 de Novembro de 1943 foi acordado entre o Estado e a Mitra do Porto que as peças com valor artístico deixadas por Manuel Maria Lúcio a esta última ficariam a pertencer à Direcção-Geral da Fazenda Pública.
Em 21 de Dezembro de 1943 foi feito um Auto de Escolha, estando presentes o Director do Museu Nacional de Soares dos Reis, Dr. Vasco Valente, o representante da Mitra, cónego Gaspar Joaquim de Freitas e um representante da Direcção-Geral da Fazenda Pública, ficando o Museu como depositário dos bens.
Em 23 de Março de 1944 foi feito o depósito destas peças pela Direcção-Geral da Fazenda Pública no Museu Nacional de Soares dos Reis, através de um Auto de Entrega da Direcção de Finanças do Distrito do Porto, que especificava que, posteriormente e mediante escolha, seriam integradas no fundo do Museu.
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Incorporação: Depósito da Direcção-Geral da Fazenda Pública
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Centro de Fabrico: China