Terrina/ Terrina e travessa

• Museu: Museu Nacional Soares dos Reis
• Nº de Inventário: 298 Cer MNSR
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido
• Datação: 1811/1848
• Técnica: Porcelana moldada, com decoração pintada sobre o vidrado a verde, roxo, amarelo, rosa, vermelho ferro, azul e dourado
• Dimensões (cm): Comp. 18,2 x Alt. 17,5 x Diâm. 15
• Descrição: Terrina circular, de paredes arredondadas, com asas horizontais, rematadas no bojo com elementos vegetais, e pé circular, largo e saliente, formando um estrangulamento na ligação com o bojo. Tampa em calote achatada, de bordo encordoado em relevo, com um recorte para encaixe da colher e pega em forma de botão de flor com os pormenores em relevo, de onde partem folhas também em relevo na zona superior da tampa. Porcelana branca com decoração pintada a verde, roxo, amarelo, rosa, vermelho ferro, azul e dourado sobre o vidrado, que nalgumas zonas do bojo e tampa é azul escuro. Bojo decorado, na parte superior, com uma barra de fundo azul escuro, entre filetes dourados, com duas reservas polilobadas, delimitadas a dourado, com ramos de flores no interior, e , sob as asas, duas pequenas reservas semicirculares com flor no interior e elementos radiais dourados no exterior. Na zona inferior do bojo, de fundo branco, um ramo de flores de cada lado. No pé, filete circular dourado. Asas douradas. Na tampa repete-se a barra de fundo azul entre filetes dourados, com as duas reservas polilobadas e as outras duas semicirculares, mais pequenas. Pormenores da pega e da folhagem contornados a dourado.
• Origem/Historial: Pertenceu à colecção de Manuel Maria Lúcio (V. N. Gaia 1865-1943), que foi pintor amador, discípulo de Artur Loureiro. Pelo Decreto-Lei 33.271 de 24 de Novembro de 1943 foi acordado entre o Estado e a Mitra do Porto que as peças com valor artístico deixadas por Manuel Maria Lúcio a esta última ficariam a pertencer à Direcção-Geral da Fazenda Pública. Em 21 de Dezembro de 1943 foi feito um Auto de Escolha, estando presentes o Director do Museu Nacional de Soares dos Reis, Dr. Vasco Valente, o representante da Mitra, cónego Gaspar Joaquim de Freitas e um representante da Direcção-Geral da Fazenda Pública, ficando o Museu como depositário dos bens. Em 23 de Março de 1944 foi feito o depósito destas peças pela Direcção-Geral da Fazenda Pública no Museu Nacional de Soares dos Reis, através de um Auto de Entrega da Direcção de Finanças do Distrito do Porto, que especificava que, posteriormente e mediante escolha, seriam integradas no fundo do Museu.
• Incorporação: Dação em pagamento feita pela Mitra do Porto à Direcção-Geral da Fazenda Pública para ser incorporado no fundo do Museu Nacional de Soares dos Reis
• Centro de Fabrico: Derby. Inglaterra