Jarra

• Museu: Museu Nacional Soares dos Reis
• Nº de Inventário: 325 Cer MNSR
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Vidros
• Autor: Autor desconhecido
• Datação: Século 16
• Técnica: Vidro soprado, trabalho de vidro quente à pinça
• Dimensões (cm): Alt. 22
• Descrição: Jarra floreira com depósito oval e estrangulamento na parte superior, colo cónico e duas asas formadas por cordões de vidro, adornadas por tiras de apêndices. Em volta do colo apresenta orifícios para colocação de flores e, superiormente, um fio de vidro. Forma característica dos vidros de Recuenco, inspirada nos vasos islâmicos. A ornamentação, realizada por técnica de trabalho de vidro quente à pinça, revela influência veneziana. A pasta, apesar da pouca espessura das paredes é quase opaca, devido ao excesso de bolhas e agulhas. Tem uma coloração esverdeada caracteristica das areias de Cuenca.
• Origem/Historial: Esta peça faz parte do conjunto que pertenceu à colecção Barros, leiloada no Porto em 3 de Maio de 1947 e que foi comprado pela Direcção-Geral da Fazenda Pública. Por despacho do Ministro das Finanças de 30 de Junho de 1947, uma parte foi cedida ao Museu Nacional de Soares dos Reis, sendo feito o Auto de Entrega ao mesmo Museu pela Direcção de Finanças do Distrito do Porto em 4 de Abril de 1948. No "Catálogo dos objectos de Arte, Pintura, Prata, Vidros, Faianças, Porcelanas, Tecidos e Bordados que constituem a notável e valiosa Colecção Barros, para vender no Leilão que terá início em 3 de Maio de 1947 no palacete da Rua de Cedofeita, 379 Porto" a peça com o número 49 é descrita como "Jarra floreira de vidro espanhol."
• Incorporação: Aquisição através da Direcção Geral da Fazenda Pública.
• Centro de Fabrico: Recuenca, Espanha