Descrição: Frasco de vidro transparente, fundo plano e de forma poligonal, oitavada. Lapidado em todas as faces com motivos florais e óvulos. Tampa também em vidro, de tarracha.
Origem/Historial: Em Janeiro de 1909 a Câmara Municipal do Porto adquiriu as colecções de António Moreira Cabral. A aquisição foi procedida de um exame e avaliação realizadas por uma comissão composta por João Marques d'Oliveira, A.A. Rocha Peixoto e Joaquim de Vasconcelos, que elaborou um documento "Relatório, e Parecer", seguido de inventário e avaliação das colecções, que integravam diversas secções: cerâmica, mobiliário, vidros e cristais, ouri... Ver maisvesaria e objectos vários.
Esta peça foi descrita no Inventário de "Vidros e Crystaes", com o n.º 81 "Um frasco grande, polygonal, facetado em rosetas"
As peças foram incluídas no inventário geral do Museu Municipal do Porto de 1938-39, cujo acervo foi depositado no Museu Nacional de Soares dos Reis em 1940-41, conforme o disposto no Decreto-Lei 27/879 de 21 de Julho de 1937.
Incorporação: Depósito da Câmara Municipal do Porto no Museu Nacional de Soares dos Reis
Centro de Fabrico: Portugal
Bibliografia
AAVV - Museu Nacional de Soares dos Reis: Roteiro da Colecção. Lisboa: IPM, 2001.
BARROS, Carlos Vitorino da Silva - Real Fábrica de Vidros da Marinha Grande II Centenário 1769-1969. Lisboa: INII, 1969
CARNEIRO, Paula - A Colecção dos Vidros do Museu Nacional de Soares dos Reis: Algumas Séries que a Constituem. Museu, IV série, n.º 7. Porto: Círculo José de Figueiredo, 1998, pp. 271-283
VALENTE, Vasco - O Vidro em Portugal. Porto: Portucalense Editora, 1950