Técnica: Faiança rodada, com esmalte estanífero branco e decoração pintada a azul
Dimensões (cm): Alt. 49 x Diâm. 32,2
Descrição: Pote rodado, periforme, com o bojo arredondado, mais largo na parte superior, com um pé muito alto cilíndrico, colo tronco-cónico e bordo virado para o exterior.
Faiança com esmalte branco e decoração pintada a azul. Bojo decorado com uma paisagem exótica com palmeiras, grandes flores e folhagem, onde se vêm vários animais, como um elefante, um coelho, uma enorme borboleta e aves. Base preenchida com barra de favos, em que cada alvéolo contém um malmequer. Ombro totalmente decorado com uma barra de figuras geométricas em cunha, encadeadas e, no colo, uma cercadura de elementos em escama.
Origem/Historial: Pertenceu à colecção de Manuel Maria Lúcio (V. N. Gaia 1865-1943), que foi pintor amador, discípulo de Artur Loureiro.
Pelo Decreto-Lei 33.271 de 24 de Novembro de 1943 foi acordado entre o Estado e a Mitra do Porto que as peças com valor artístico deixadas por Manuel Maria Lúcio a esta última ficariam a pertencer à Direcção-Geral da Fazenda Pública.
Em 21 de Dezembro de 1943 foi feito um Auto de Escolha, estando presentes o Director do Museu Nacional de Soares dos Reis, Dr. Vasco Valente, o representante da Mitra, cónego Gaspar Joaquim de Freitas e um representante da Direcção-Geral da Fazenda Pública, ficando o Museu como depositário dos bens.
Em 23 de Março de 1944 foi feito o depósito destas peças pela Direcção-Geral da Fazenda Pública no Museu Nacional de Soares dos Reis, através de um Auto de Entrega da Direcção de Finanças do Distrito do Porto, que especificava que, posteriormente e mediante escolha, seriam integradas no fundo do Museu.
Incorporação: Dação em pagamento feita pela Mitra do Porto à Direcção-Geral da Fazenda Pública para ser incorporado no fundo do Museu Nacional de Soares dos Reis