Caneca

  • Museu: Museu Nacional Soares dos Reis
  • Nº de Inventário: 313 Vid CMP/ MNSR
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Vidros
  • Autor: Autor desconhecido
  • Datação: Século 18
  • Técnica: Vidro lapidado
  • Dimensões (cm): Alt. 22 x Larg. 13,3
  • Descrição: Caneca de base redonda com estrangulamento no pé, depósito bojudo e gargalo cilíndrico. Decoração lapidada com motivos florais muito estilizados, asa lisa designada "de orelha", terminando na base em voluta. Tipologia identificada em catálogo nacional setecentista como "Canecas Portuguesas".
  • Origem/Historial: Em Janeiro de 1909 a Câmara Municipal do Porto adquiriu as colecções de António Moreira Cabral. A aquisição foi precedida de um exame e avaliação realizados por uma comissão composta por João Marques d'Oliveira, A.A. Rocha Peixoto e Joaquim de Vasconcelos, que elaborou um documento "Relatório, e Parecer", seguido de inventário e avaliação das colecções, que integravam diversas secções: cerâmica, mobiliário, vidros e cristais, ourivesaria e objectos vários. Esta peça foi descrita no Inventário de "Vidros e Crystaes", com o n.º 60" Uma caneca de crystal, lapidação formando rosas com tampa". Existe uma tampa que poderá pertencer à peça. Não está marcada mas é referenciada na descrição do inventário da Colecção Cabral. As peças foram incluídas no inventário geral do Museu Municipal do Porto de 1938-39, cujo acervo foi depositado no Museu Nacional de Soares dos Reis em 1940-41, conforme o disposto no Decreto-Lei 27/879 de 21 de Julho de 1937.
  • Incorporação: Depósito da Câmara Municipal do Porto no Museu Nacional de Soares dos Reis.

Bibliografia

  • CUSTÓDIO, Jorge - A Real Fábrica de Vidros de Coina [1719-1747] e o Vidro em Portugal nos séculos XVII e XVIII. Aspectos históricos, tecnológicos, artísticos e arqueológicos.. Lisboa: IPPA, 2002

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