Pote de farmácia

• Museu: Museu Nacional Soares dos Reis
• Nº de Inventário: 20 Cer MNSR
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Cerâmica
• Autor: Autor desconhecido
• Datação: Século 18/19
• Técnica: Faiança rodada, com esmalte estanífero branco e decoração pintada e esponjada a azul
• Dimensões (cm): Alt. 18,3 x Diâm. 15,6
• Descrição: Pote rodado, de bojo ovóide, colo e base baixos cilíndricos e bordo revirado para o exterior. Faiança com esmalte branco e decoração pintada e esponjada a azul. A parte central do bojo é esponjada e, a meio, abre-se uma cartela oblíqua de fundo branco. No ombro e junto à base, cercadura delimitada por duplo filete azul com tracejado separado por três pontos.
• Origem/Historial: O Museu Industrial e Comercial do Porto foi criado por Decreto de 24 de Dezembro de 1883, mas só foi inaugurado em 1886. Estava instalado no antigo Circo Olímpico, no recinto do Palácio de Cristal e foi seu Director e Conservador Joaquim de Vasconcelos. Foi extinto em 1899 e em 1932 o seu espólio encontrava-se armazenado no Palacete Braguinha, em S.Lázaro, e no Instituto Comercial, na Rua de Entreparedes. O Decreto 21504 de 25 de Julho de 1932, que reestrutura o Museu Soares dos Reis, dando-lhe a categoria de Nacional, diz no seu Artº 3º: "Fica o Director do Museu Nacional de Soares dos Reis autorizado a escolher do antigo Museu Industrial e Comercial do Porto as peças de cerâmica que pelo seu valor artístico julgue dignas de figurarem nas colecções daquele Museu." Em Fevereiro de 1933, depois da selecção feita por Vasco Valente, estas peças dão entrada no Museu. Mais tarde, em 1940, também dão entrada a colecção de rendas e alguns ferros forjados. Este tipo de potes, com a representação de uma sanguessuga no bojo, são considerados "potes para bichas de sangrar" (v. Bibl. Pedro Vitorino).
• Incorporação: Transferência do antigo Museu Industrial e Comercial do Porto
• Centro de Fabrico: Portugal