Caixa de espartilho

• Museu: Museu Nacional do Traje
• Nº de Inventário: 20616/2
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Equipamento e utensílios
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: 1905/1910
• Técnica: Papel gravado e impresso.
• Dimensões (cm): Comp. 51 x Alt. 7,5 x Larg. 15
• Descrição: Caixa de espartilho com tampa de encaixe, rectangular, de cartão forrada de papel verde gravado e impresso com decoração vegetalista. Na parte superior da tampa, duas grandes etiquetas iguais, representando cena de interior com senhora vestindo roupa interior em tons policromos: CASA DOS ESPARTILHOS SANTOS/MATTOS & Cª. Rua do Ouro/123-125-127 1º Andar/TELEPHONE 1306". Medalhas: "S.Luiz 1904, Paris 1900 e S. Miguel 1901". Num dos lados, duas etiquetas com motivos florais e "CASA DOS ESPARTILHOS". No interior da tampa, grande etiqueta representando senhora vestindo dessous entre motivos "arte nova" em tons policromos: "CASA DOS ESPARTILHOS SANTOS MATTOS & Cª. / MEDALHA DE BRONZE PARIS 1900 / MEDALHA DE OURO S.Miguel 1901 / Rua do Ouro 123-125 LISBOA". Num dos lados da caixa, duas etiquetas iguais em tons policromos, representando cena mitológica com senhora e flores e "SANTOS MATTOS & Cª: 967 T 52".
• Origem/Historial: Em 1880, a casa de modas, na Rua Nova do Almada, propriedade de João Santos mattos, começa a dedicar-se à confecção de espartilhos. O comerciante abre na Rua do Ouro uma sucursal especializada em espartilhos. Em 1893, João Santos Mattos vende a loja da Rua Nova do Almada e trespassa a casa na Rua do Ouro a seu filho José Santos Mattos, a seu sobrinho José Augusto Roubaud e a António Rodrigues Correia, que formam a firma Santos Mattos & Cª. In, XAVIER, Gabriela, "A Fábrica dos Espartilhos Santos Mattos & Cª", Câmara Municipal da Amadora, Centro de Documentação do Museu Municipal, 1992, p.77.
• Incorporação: Júlia Pedreira
• Centro de Fabrico: Portugal