Espartilho/Feminino

• Museu: Museu Nacional do Traje
• Nº de Inventário: 26133
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Traje
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: 1905/1910
• Técnica: Tafetá; cetim; renda.
• Dimensões (cm): Alt. 56 x Larg. 10,35 ; Cintura: 83,5
• Descrição: Espartilho de tecido de algodão lavrado, armado com barbas e formado por duas partes iguais. Na parte superior, aplicação de tira de cetim de seda creme e entremeio com passe-fita de renda mecânica da mesma cor, com fita de cetim de seda creme e grande laçada com pontas de fita de cetim de seda creme. Na parte inferior, aplicação de seis elásticos com folho dos lados, executados com fio de seda creme e fechos de metal pobre prateado. Aperta na frente com cinco colchetes de metal pobre prateado e ilhós (sete pares). Ajusta atrás com vinte e nove pares de ilhoses de metal pobre oxidado. Etiqueta: "Casa dos Espartilhos / Santos Mattos e Cª / Lisboa / 123, R. do Ouro, 125". Etiqueta de papel impresso e manuscrito: "Santos Mattos & Cª / 123. R. do Ouro. 125 / Renaissance / Nº 1894 / Tº 70".
• Origem/Historial: Em 1880, a casa de modas, na Rua Nova do Almada, propriedade de João Santos Mattos, começa a dedicar-se à confecção de espartilhos. O comerciante abre na Rua do Ouro uma sucursal especializada em espartilhos. Em 1893, João Santos Mattos vende a loja da Rua Nova do Almada e trespassa a casa na Rua do Ouro a seu filho José Santos Mattos, a seu sobrinho José Augusto Roubaud e a António Rodrigues Correia, que formam a firma Santos Mattos & Cª. In, XAVIER, Gabriela, "A Fábrica dos Espartilhos Santos Mattos & Cª", Câmara Municipal da Amadora, Centro de Documentação do Museu Municipal, 1992, p.77.
• Incorporação: António Crespo Simões de Carvalho
• Centro de Fabrico: Portugal