Frontal de altar

• Museu: Museu de Alberto Sampaio
• Nº de Inventário: MAS T 22
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Têxteis
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 15
• Técnica: Veludo
• Dimensões (cm): Alt. 104 x Larg. 300
• Descrição: A dimensão de um frontal, destinado a revestir a parte da frente de um altar, permite normalmente a percepção mais completa do tecido ou bordado que o constituem. Os quatro panos completos deste frontal revelam um dos tecidos paradigmáticos dos veludos italianos do final do século XV, integrável na tipologia «a griccia». Num veludo lavrado e anelado com fio metálico dourado, define-se uma estrutura ornamental de grande dimensão, em que o desenvolvimento fotomórfico, vertical e sinuoso, é interrompido por uma corola polilobada contendo a flor do cerdo, motivo recorrente na ornamentação têxtil do final de quatrocentos e do século seguinte. Tecidos deste tipo são atribuíveis a oficinas florentinas ou venezianas. A frontaleira, parte integrante de um frontal, é definida pela aplicação de fio metálico dourado, enquanto que a divisão dos painéis é obtida por tiras de brocatel amarela, de seda e fio metálico. Teresa Alarcão Frontal de altar que integra o conjunto dito de "Stº. Estevão" de veludo carmim, lavrado e bordado a fio e lâmina de metal dourado. A frontaleira é constituida por 4 painéis e duas partes com cerca de 1/3 da largura. O campo é preenchido com 4 painéis centrais, sendo o último da esquerda resultante de aproveitamentos de materiais na base (o brocatel é igual ao da casula T 19), existe uma banda de veludo muito recuperado de produção diferente. A separação entre painéis , na vertical é establecida por barras de brocatel (fio de seda e metal dourado) amarelo, salientadas por galão de seda vermelho e metal dourado indiciando o século XVI. Todo o conjunto constitui um excelente trabalho de reutilização de materiais nobres. Manuela Pinto da Costa
• Incorporação: Fundo antigo
• Centro de Fabrico: Veneza ou Florença, Itália