Livro de Cantochão

  • Museu: Museu de Alberto Sampaio
  • Nº de Inventário: MAS LC 9
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Espólio documental
  • Autor: Coimbra, António Pais de; (Copista) Jorge de Santarém, Frade (Iluminador)
  • Datação: Século 16
  • Dimensões (cm): Comp. 41,5 x Alt. 65 x Larg. 56,2
  • Descrição: Identificação [Antifonário Temporal]: O livro tem encadernação de pasta de madeira revestida a couro com frisos gravados a seco, em razoável estado de conservação. O couro fixa-se a ambas as pastas através de ferros redondos cravados, quatro nos cantos e um ao centro. A sua existência só se confirma pelos orifícios ainda visíveis e pela marca arredondada nos locais onde existiram. Possuiu um reforço nos cantos exteriores das pastas, de que se não pode determinar o material. Possuiu dois fechos de que conserva ainda vestígios. Os primeiros oito fólios encontram-se já bastante corroídos em toda a sua parte exterior; os cantos superiores externos dos restantes fólios apresentam já início de corrosão. Esta corrosão dos cantos fez desaparecer a sua numeração em romano. O primeiro com a numeração visível é o fólio 65. Muitos deles apresentam-se restaurados através da aplicação de remendos em pedaços de pergaminho que foram colados ou cosidos a linha. O fólio 87 apresenta um grande rasgão na parte inferior. Nalguns fólios a tinta começa a desaparecer, dificultando a sua leitura (80). Devido às alterações litúrgicas que se deram ao longo do tempo, este livro foi sujeito a correcções, na maior parte das vezes através de aditamentos de texto. Os fólios não são todos da mesma espessura. Nos mais finos, notam-se transparências do conteúdo da página oposta (55). Porque se conseguiu identificar os fólios desaparecidos, considerou-se para efeito de identificação a numeração existente no livro. Os fólios desaparecidos, num total de 25, são os seguintes: do número 22 ao 35 (14), o fólio 60, os fólios de 91 a 94 (4) e de 106 a 111 (6). Os fólios foram aparados nas margens, o que se comprova por faltarem as letras em algumas anotações feitas nas margens exteriores, provando também que a encadernação é posterior. Embora sem indicação de autoria, a notação musical e a decoração são idênticas assinadas pelos religiosos frei António Pais de Coimbra e padre frei Jorge de Santarém.

Bibliografia

  • MAGALHÃES, Eduardo - Os livros de cantochão dos séculos XVI e XVII do Museu Alberto Sampaio. Coimbra: Faculdade de Letras, 2001.
  • FERREIRA, Manuel Pedro-Harmonias do Céu e da Terra: Música nos manuscritos de Guimarães (século XII -XVII). Lisboa, Universidade Nova de Lisboa, 2012.

Exposições

  • Harmonias do Céu e da Terra

    • Museu de Alberto Sampaio
    • 16/11/2012 a 31/3/2013
    • Exposição Física

Multimédia

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