Tigela

• Museu: Museu Nacional de Etnologia
• Nº de Inventário: AA.246
• Super Categoria: Etnologia
• Categoria: Equipamento de uso doméstico
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 20
• Técnica: Feito pela técnica mista: técnica de modelar, no início da peça, adoptando-se, seguidamente, a técnica de rolo em espiral. A peça é seguidamente pintada com ocre vermelho, argila ferruginosa, hematítica (ver peça com nº. inventário AA.292) diluída em água e aplicada com um pano ou um pedaço de couro, o que confere ao objecto uma tonalidade avermelhada. Depois de seca, segue-se a cozedura da peça.
• Dimensões (cm): Alt. 18 x Diâm. 36,8
• Descrição: Tigela em barro, de base convexa, corpo semi-esferóide e bordo plano. A superfície exterior apresenta uma tonalidade rósea, com manchas acizentadas, de maior concentração na base. A superfície interior apresenta linhas incisas (midenda), e algumas manchas escuras.
• Origem/Historial: Os riscos no interior, designados por midenda, são feitos no barro fresco com os dedos ou com um raminho para melhorar o efeito de moer e também para distinguir do objecto INKAMBA, tijela para tomar banho (ver peça com nº. Inventário AA.245), que tem a mesma forma. A farinha, já pilada no almofariz NCHUURI (ver peça com nº. Inventário AA.285), e limpa no CHIKHELO (ver peça com nº. Inventário AA.245), põe-se numa panela e deita-se água quente por cima, deixando-se perto do lume algumas horas e só depois se coloca no CHIKHÚRRÚ, adicionando-se mais um pouco de água e moendo-se com NCHIDZANA, o pilão próprio utilizado neste objecto. Desta forma, a farinha fica muito fina.
• Incorporação: Anterior Proprietário: Desconhecido