Escultura

• Museu: Museu Nacional de Etnologia
• Nº de Inventário: BF.836
• Super Categoria: Etnologia
• Categoria: Artes plásticas
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 20
• Dimensões (cm): Comp. 5,5 x Alt. 8,5 x Larg. 2,5
• Descrição: Escultura zoomórfica, representado um antílope, talhada numa só peça em madeira de ébano. A figura, assente numa base com recorte em meia-lua, apresenta os membros cilindriformes, encontrando-se os membros esquerdos numa posição avançada relativamente aos membros do lado oposto. A cauda apresenta-se encostada ao membro posterior direito. O corpo, paralelipipédico com as arestas arredondadas, apresenta-se encurvado para o lado direito da peça, A cabeça de formato ovóide, encontra-se direccionada para baixo junto à superfície da base. Apresenta dois embutidos circulares de madeira mais clara ou marfim, figurando os olhos, e um focinho saliente, no qual são visíveis duas linhas arqueadas representando as narinas e um traço inciso figurando a boca. A cabeça é encimada por duas cavidades circulares nas quais se encontravam introduzidos os chifres do animal.
• Origem/Historial: O núcleo de peças, com data de incorporação de Dezembro de 2005, cujo colector é Manuel Viegas Guerreiro, consiste em 22 peças recebidas pelo Museu Nacional de Etnologia por disposição testamentária de Maria Conceição Viegas Correia Guerreiro, esposa do colector. O referido conjunto deu entrada no Museu Nacional de Etnologia em 14 de Janeiro de 2005, tendo sido formalizado nesta data o acto de recepção do mesmo. Este núcleo é composto por 18 esculturas e 4 facas de cortar papel, recolhidos entre o grupo étnico Maconde. Moçambique é famoso em todo o mundo por sua escultura em madeira, geralmente conhecida como Arte Maconde. As suas esculturas normalmente retractam animais e seres humanos. Esta arte é produzida pelo próprio povo e usa uma madeira preta, o ébano, localmente designado por "mpingo". A dureza, a durabilidade e a cor fazem desta madeira, o material perfeito para esculpir. Este tipo de escultura é tanto tradicional como contemporâneo, reflectindo o seu passado tribal e também a vida urbana, utilizando seus mitos e histórias como inspiração.
• Incorporação: Anterior Proprietário: Maria da Conceição Guerreiro