Banco de espaldar (par)

• Museu: Museu de Lamego
• Nº de Inventário: 443b
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Mobiliário
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: Século 17/18
• Dimensões (cm): Alt. 98 x Larg. 180 x Prof. 55
• Descrição: Espaldar e assento em forma rectangular, estofados de palha de centeio, forrado a damasco verde. Este é fixado por galão e pregaria fina de latão. Seis pernas recortadas em consola invertida, ornadas frontalmente por folhagem de acanto, sendo percorridas lateralmnete por uma moldura que termina numa voluta, a partir da qual se desenvolve uma sucessão de motivos campaniformes imbricados, provavelmnete acantos em flor. As pernas unem-se entre s...
  Ver maisi através de uma travessa recortada em forma de canga boleada, tendo ao centro uma vieira entalhada, na qual encaixa a bilharda torneada. C.B.

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• Origem/Historial: Os bancos de espaldar foram extremamente populares nos séculos XVII e XVIII, tendo sido usados quer pelo clero secular, quer por irmandades, misericórdias e confrarias, quer ainda pelos procuradores do povo. Os inventários do antigo Paço referem canapés e bancos de encosto, aplicando-se o primeiro vocábulo na identificação de dois tipos distintos de móvel de assento: canapés e bancos de espaldar. Em 1924, Alfredo Guimarães designa ...
  Ver maisos exemplares do Museu como bancos de igreja. No século XVIII, eram designados por bancos de espaldar ou simplesmente por bancos. A este exemplar corresponde um par com espaldar e assento revestido a couro (inv.443a). O tecido verde que forra o espaldar e assento deste banco é o mesmo tecido que se encontra a forrar o baú com o inv. 515. Trata-se possivelmente do banco forrado a tecido verde, referido pelos inventários na Livraria do antigo Paço. Nele se observam as limitações impostas pelos teares da época, os quais não excediam os 50, 60 ou 90 cm de largura, obrigando a que o tecido fosse colocado longitudinalmente, perdendo-se assim a leitura do padrão. C.B.

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• Incorporação: Transferência: Mitra de Lamego