Santa Córdula (iconográfica)

  • Museu: Museu de Aveiro
  • Nº de Inventário: 128/B
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Escultura
  • Autor: Autor desconhecido (Oficina de escultura)
  • Datação: Século 17
  • Suporte: madeira
  • Técnica: esculpido; policromia, estofado, dourado
  • Dimensões (cm): Comp. 24,5 x Alt. 69 x Larg. 20,5
  • Descrição: Escultura de vulto em madeira estofada e policromada, representando Santa Córdula (uma das Onze Mil Virgens. Ver Representação> Iconografia). A figura da Santa apresenta-se de frente, de pé, vestindo uma túnica, de hábito, de cor branca, aqui com decoração estofada, dourada, com véu na cabeça, em forma de coifa, perlada na borda; a túnica é cingida na cintura, por baixo do escapulário, com um cordão, e cai até aos pés; por cima da túnica, pelas costas, leva uma capa com decoração estofada, com motivos vegetalistas, policromada em tons de verde e dourado, que cruza à frente da sua direita sobre a sua esquerda, presa na sua mão esquerda. A fechar a capa, junto ao pescoço, tem um fecho do mesmo padrão do "estofado" (de'étoffes' tecido) - e não em metal - sobredecorado com um "pedra semi-preciosa" azulada ao meio , de forma rectangular. Nas suas mãos tem dois atributos, respectivamente, na mão esquerda, uma objecto esférico, já partido, e na mão direita, um livro fechado. (Ver Representação> Iconografia). A Santa assenta numa base de forma de secção rectangular, em madeira dourada, com decoração esculpida de formas geométricas nas faces da frente e detrás, e com a parte superior, mais estreita que a inferior, de cantos arredondados.
  • Origem/Historial: Proveniente de Convento, de Aveiro ou de Lisboa (no contexto da exztinção das ordens religiosas em Portugal, em 1910, e no da história da proveniência das colecções do Museu de Aveiro).
  • Incorporação: Fundo de origem do Museu de Aveiro, quando da sua constituição: instalação em 1911 c/ as coleções dos Convento de Jesus e do Convento das Carmelitas de Aveiro, e criação legal, em 1912; ou entrada de outros conventos sem ser de Aveiro, até c. dos anos 20 do séc. XX. Ou seja, no contexto da extinção das ordens religiosas em 1910.

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