Santo António (iconográfico)

• Museu: Museu de Aveiro
• Nº de Inventário: 30/B
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Escultura
• Autor: Pintor (Oficina de escultura)
• Datação: Século 18
• Suporte: madeira; prata/latão (?)
• Técnica: esculpido; policromia e dourado; estofado.
• Dimensões (cm): Comp. 29 x Alt. 83 x Larg. 35
• Descrição: Escultura de vulto, em madeira policromada, representando Santo António com o Menino. Santo português também conhecido por Santo António de Lisboa e por Santo António de Pádua (ver Iconografia, Documentação Associada e Observações). O Santo apresenta-se de pé, de frente com o corpo e cabeça ligeiramente voltados sobre o seu lado esquerdo, com o olhar dirigido para o Menino Jesus, pousado, com os braços abertos, sobre um pano no braço esquerdo do Santo, que segura o pano com as duas mãos. O Santo apresenta cara, mãos e pés com carnações, com cabelo tonsurado. O Menino apresenta-se nu, com carnações. O Santo veste túnica e capa com capuz caindo pelas costas, da Ordem franciscana (Frads Menores-OFM), cingida na cintura por um cordão com três nós (ver iconografia) Estes panejamentos são decorados com estafdo e dourado de motivos vegetalistas, pretos e dourados. Calça sandálias abertas (ver iconografia). O conjunto assenta numa base de secção circular recortada em madeira.
• Origem/Historial: Esta escultura de vulto é proveniente do Convento das Salésias de Lisboa, extinto no séc. XIX, e terá entrado nas coleções do Museu, em 1913 ou 1914, no contexto da ação desenvolvida pelo Dr. José Maria Vilhena Barbosa de Magalhães (jurisconsulto, advogado, Aveiro) junto da Comissão Jurisdicional das Extintas Congregações Religiosas (Lisboa), com vista o enriquecimento das coleções do recém-instalado e criado Museu de Aveiro (1911-1912), com a integração de outras obras de arte, de feição religiosa (temática, materiais e funções) similar, às da origem do Museu, provenientes de outros conventos extintos de Lisboa.
• Incorporação: Transferência de convento extinto de Lisboa para o Estado / Mandato legal (1910). Terá entrado nas coleções do Museu, em 1913 ou 1914, no contexto da ação desenvolvida pelo Dr. José Maria Vilhena Barbosa de Magalhães (jurisconsulto, advogado, Aveiro) junto da Comissão Jurisdicional das Extintas Congregações Religiosas (Lisboa), com vista o enriquecimento das coleções do recém-instalado e criado Museu de Aveiro (1911-1912), com a integração de outras obras de arte, de feição religiosa (temática, materiais e funções) similar, às da origem do Museu, provenientes de outros conventos extintos de Lisboa.