Menino Jesus (iconográfico)

  • Museu: Museu de Aveiro
  • Nº de Inventário: 76/B
  • Super Categoria: Arte
  • Categoria: Escultura
  • Autor: Não identificado (Oficina de escultura)
  • Datação: Século 18
  • Suporte: madeira
  • Técnica: esculpido com poicromia.
  • Dimensões (cm): Comp. 41 x Alt. 46 x Larg. 22
  • Descrição: Escultura de vulto em madeira policromada e dourada, representando o Menino Jesus, sentado de frente, numa rocha terrosa (ou seja, de ambiente naturalista). O Menino Jesus apresenta-se já com cabelo castanho, caté aos ombros, com a estatura de uma criança, a face (corada), pescoço, braços e mãos em carnação. Veste uma túnica com decote arredondado que deixa ver o pescoço, com mangas a três / quartos, até aos pés, deixando-os ver, descalços. Túnica polícromaada de azul esverdeado, com dourado, com decoração de estofado. Está sentado com as pernas juntas e a túnica cobre-lhe os membros inferiores. Não apresenta nenhum símbolo (atributo) particular, iconográfico, nomeadamente da representação do Meninos Jesus na Infância. Foi sempre denominado, desde o inventário da sua proveniência (Ver Origem/ História// Ibcorporação), como Menino Jesus. (Donde, apesra de ser uma representação não muito comum, esta de um Menino Jesus Criança, a qual, frquentemente encontramos de São João Baptista, seu primo, não se trata da representação deste, que veste sempre pelo de cordeio, ou tem um cordeiro junto de si, e outros atributos). Trata-se portanto de uma representação simples, mas do séc. XVIII (até pela decoração do estofado da túnica), do Menino Jesus, como criança.
  • Origem/Historial: Proveniente do Convento das Salésias, Lisboa.
  • Incorporação: Transferência legal dos bens da Igreja para o Estado (Dec. de 1910, que retoma os de 1834), neste caso para o Museu de Aveiro. Esta escultura de vulto é proveniente do Convento das Salésias de Lisboa, extinto no séc. XIX, e terá entrado nas coleções do Museu, em 1913 ou 1914, no contexto da ação desenvolvida pelo Dr. José Maria Vilhena Barbosa de Magalhães (jurisconsulto, advogado, Aveiro) junto da Comissão Jurisdicional das Extintas Congregações Religiosas (Lisboa), com vista o enriquecimento das coleções do recém-instalado e criado Museu de Aveiro (1911-1912), com a integração de outras obras de arte, de feição religiosa (temática, materiais e funções) similar, às da origem do Museu, provenientes de outros conventos extintos de Lisboa.
  • Centro de Fabrico: Lisboa / Sul

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