Sacra

• Museu: Palácio Nacional de Mafra
• Nº de Inventário: PNM 5224
• Super Categoria: Arte
• Categoria: Mobiliário
• Autor: Autor desconhecido (-)
• Datação: 1725/1735
• Técnica: Gravura e impressão sobre papel; moldura fundida.
• Dimensões (cm): Alt. 43 x Larg. 54 x Esp. 2,7
• Descrição: Sacra impressa em papel sobre suporte de madeira e com moldura de bronze. Texto e ilustrações em preto e vermelho. Campo dividido em três registos. Ao centro uma custódia sobre esfera rodeada por tetramorfo (anjo, leão, touro e águia) encimando um frontão de meia volta sustentado por volutas onde se inserem querubins (2 no topo e 2 na base). Base moldurada com querubins ao centro de onde pendem festões que ligam aos 2 registos laterais. Registos laterais moldurados por volutas, folhas de acanto e decoração vegetalista; no topo pende um panejamento com borlas onde se inscreve o texto. Na lateral do registo direito 2 figuras masculinas sobre nuvens: um sentado a escrever com pena na mão e livro aberto sobre o colo, outro, a meio corpo, gesticula. Na lateral do registo esquerdo 2 figuras masculinas sobre nuvens: um recostado com livro na mão, o outro, a meio corpo, olhando para o livro e apontando. Moldura em bronze de formato rectangular com 2 frisos em meia cana. Originalmente teria dois pés (truncados). Aplicação de uma etiquerta no canto superior direito com o nº 1511 com filete vermelho. Restos de aplicação de etiqueta com filete azul, na parte inferior do texto na lateral direita.
• Origem/Historial: Os jogos de sacras são referenciados de forma indistinta em diversos inventários. No de 1792 são referidas 30 sacras com molduras de bronze; no de 1834 são referidas 25 sacras com molduras de bronze nas capelas laterais e arrumos da Basílica; Carvalho Bandeira (1745?-1775?) refere entre o metal da igreja e sacristia 26 sacras; Frei João de Santa Anna (1828) refere à data da sagração da basílica 30 sacras feitas em Liége e outros locais.
• Incorporação: Real Convento de Mafra, Conventos Extintos, Proc. 246 (1834). Incorporado nos bens da Coroa (Fazenda Pública) com a extinção das Ordens Religiosas em 1834 e nacionalizado em 1910 com a implantação da república. Integra as coleções do Museu do Palácio de Mafra desde 14 de maio de 1911.